quinta-feira, 22 de maio de 2008

Saudades de São Paulo...

O sol brilha com uma intensidade que realça todas as cores da natureza...

Apenas o brilho da lua consegue iluminar a noite...
Os pássaros cantam dando um novo sentido a vida...
Mas, as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá... ( Se é que lá gorjeiam...)



"Não me deixe só, eu tenho medo do escuro, tenho medo do inseguro..."

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sexta-feira, 16 de maio de 2008

Estou me impondo a uma rigorosa censura...


Há tantas coisas que não podemos entender na vida...são tantas perguntas e quase nenhuma respostas, isso ás vezes me aflingi, ou me assusta.

Quando penso em mim, não sei se "eu" realmente existo, ou é apenas tudo um sonho...

Como já dizia Descartes "Quando penso com cuidado no assunto, não encontro uma única caracteristica capaz de marcar a diferença entre o estado acordado e o sonho. Tanto eles se parecem que fico completamente perplexo e não sei se estou sonhando nesse momento."

Será que tudo não passa de uma ilusão? quem realmente somos? o que nos leva a agir de forma precipitada, ou a sermos inseguros, ou a ter medo, ou a desistir, ou a não conseguirmos encararmos nossos problemas? ou a sermos tão egoísta? Porque o homem (ser humano) é assim? Será que é isso que nos fazem seres humanos e racionais? Talvez nunca saberemos....

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domingo, 11 de maio de 2008

Exageros de Mãe

Millôr Fernandes

Já te disse mais de mil vezes que não quero ver você descalço. Nunca vi uma criança tão suja em toda a minha vida. Quando teu pai chegar você vai morrer de tanto apanhar. Oh, meu Deus do céu, esse menino me deixa completamente maluca. Estou aqui há mais de um século esperando e o senhor não vem tomar banho. Se você fizer isso outra vez nunca mais me sai de casa. Pois é, não come nada: é por isso que está aí com o esqueleto à mostra. Se te pegar outra vez mexendo no açucareiro, te corto a mão. Oh, meu Deus, eu sou a mulher mais infeliz do mundo. Não chora desse jeito que você vai acordar o prédio inteiro. Você pensa que seu pai só trabalha pra você chupar Chica-Bon? Mas, furou de novo o sapato: você acha que seu pai é dono de sapataria, pra lhe dar um sapato novo todo dia? Onde é que você se sujou dessa maneira: acabei de lhe botar essa roupa não faz cinco minutos! Passei a noite toda acordada com o choro dele. Eu juro que um dia eu largo isso tudo e nunca ninguém mais me vê. Não se passa um dia que eu não tenha que dizer a mesma coisa. Não quero mais ver você brincando com esses moleques, esta é a última vez que estou lhe avisando.

Texto extraído do livro "'10 em Humor", Editora Expressão e Cultura - Rio de Janeiro, 1968, pág. 15.

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terça-feira, 6 de maio de 2008

Em meio tantos porquês...

E lá estava ela, pensando só, ali com seus botões. Tinha mania de se perguntar. E perguntava. Mas nem sempre se respondia. Vai saber porque diabos se perguntava tanto sobre tantas coisas. Talvez porque já tivesse perguntado pra muita gente por aí. Talvez, muita gente por aí, não tivesse conseguido responder tanto sobre tantas coisas. Gostava de se refugiar nas ramificações frondosas de seus próprios pensamentos. A janela aberta sugeria paisagens de outras árvores, rios, vilarejos, cidades...grandes e pequenas. E assim, se vendo, se perguntava quem haveria de ser ela se acaso tivesse escolhido a primeira cidade, a barra da saia, a comida posta. E se tivesse ela escolhido o casamento? Se tivesse voltado atrás? Se tivesse reagido certa vez? Quem haveria de ser ela? Ela mesma se respondia mas depois duvidava de suas próprias explicações. Gostaria de voltar no tempo e mudar um instante qualquer de sua vida. Se ainda assim, a sua história continuasse a ser a mesma, da menina e de sua casa na árvore, descobriria logo que nunca teve escolha. Se acontecesse então de outro jeito, um tanto assim diferente, e não houvesse mais nem menina e nem casa na árvore, acabaria por entender que, cada escolha que faz, altera ruas, casas, sonhos e verbos da sua história. E das histórias de muita gente por aí. E assim passava o tempo - sempre pra frente, nunca pra trás - sempre se perguntando, se respondendo, se duvidando. E se perguntando de novo, até ter certeza. Gostava de se refugiar nas ramificações frondosas de seus próprios pensamentos. E ali ficava, pensando só, lá com seus botões, se em algum outro lugar, no tempo ou no espaço, haveria ou não de haver, alguém como ela assim, sempre a se perguntar, em meio a tantos “se”, quem haveria de ser....

(Maíra Viana)

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segunda-feira, 5 de maio de 2008

=)

"Abrindo um antigo caderno
foi que eu descobri:
antigamente eu era eterno."


Paulo Leminski

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domingo, 4 de maio de 2008

;)

beleza acaba, dinheiro se gasta..só os princípios permanecem.
portanto não basta ser bonito,rico etc..

TEM QUE TER CARÁTER!

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sábado, 3 de maio de 2008

Seria o Rolex - Móveis Colonias de Acaju

Minha doce dor se esconde
Por trás de um sorriso
Comprado, corrompido
Feliz fingido
Penso, dispenso explicações
Não controlo meu super-ego
Impossível entender minha tristeza
Já desisti não existe porquê
Sou apenas mais um alegre deprê
Busquei em vão
IdentificarMotivos para não
Querer te guardar

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quinta-feira, 1 de maio de 2008

Prazeres de Amelie Poulain


Há tantos pequenos prazeres na vida e eles nos parecem tão naturais que muitas vezes não nos damos conta. Para algumas pessoas eles podem até parecer idiota, mas são capazes de lhe proporcionar uma felicidade, ainda que rápida, que você não se importa se fará papel de ridículo ou não, aliás, ser ridículo é quase sempre ser feliz. Quem já assistiu ao filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain sabe do que eu estou falando.


Existem pequenos prazeres que são quase consenso entre as pessoas, como começar a comer um biscoito pelo recheio, lamber a tampa do iogurte, lamber o resto da mistura de bolo que fica na vasilha, passar o dedo na cobertura do bolo com a velha desculpa de ver se está envenenado, estourar plástico bolha, fazer bolinha com a meleca do nariz (sei que é nojento, mas você vai dizer que nunca fez isso? Você pode até não admitir, mas eu sei que já fez, hehehe) e por aí vai. Mas também existem os pequenos prazeres individuais, aqueles que te fazem feliz, mas que não são tão comuns às outras pessoas.
Falar dos nossos pequenos prazeres é quase como revelar um pouco mais a nossa alma, é como nos despir de qualquer tipo de máscara que exista, nos livrar de alguns preconceitos e, talvez, surpreender (positiva ou negativamente) algumas pessoas. É correr o risco de parecer ridículo, idiota, esquisito e, algumas vezes, nojento. Mas que atire a primeira pedra aquele que não tem um pequeno prazer que é quase indispensável para a sua felicidade e nunca teve coragem de contar para ninguém.
Assumo esses riscos e conto aqui alguns (de uma longa lista) dos meus pequenos prazeres não tão comuns a todas as pessoas. Para fugir de aulas chatas, para desestressar, para pensar na vida ou simplesmente viajar nos seus pensamentos, nas melhor do que procurar e tirar pontas duplas no cabelo, seja no meu ou no das minhas amigas. É algo quase tão viciante quanto estourar plástico bolha, rs. É claro que mulher nenhuma gosta de ter pontas duplas, mas que é legal tirá-las, isso é, rs.
Descascar o esmalte da unha é outro pequeno prazer. Ele pode ainda estar quase inteirinho, mas se houver uma falhinha eu já fico toda me coçando para começar a puxar, e aí não tem jeito, descasco mesmo. As unhas ficam horríveis, mas nada que um removedor de esmaltes não resolva depois.
Fazer brigadeiro e depois raspar a panela procurando aquelas partes bem queimadas que ficam parecendo um caramelo, mascar chicletes e fazer bolas barulhentas, mastigar canudinhos de plástico, sentir a textura da gelatina, mexer no cabelo dos outros (mesmo quando eles não têm pontas duplas), dar beliscõezinhos e apertos carinhosos nos meus amigos, fazer cosquinhas na barriga da Belinha (minha cachorrinha), deixá-la bem irritada e depois abraçá-la bem forte e sentir o narizinho gelado dela, e por aí vai.



Essa é apenas uma pequena lista de alguns dos meus pequenos grandes prazeres. E você, quais são seus pequenos prazeres? Abra seu coração e conte aqui as pequenas e aparentemente insignificantes coisas que lhe fazem feliz, mesmo aquelas que você nunca contou para ninguém.

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