terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Mostra Monsieur François Truffaut


(Jules et Jim, França, 1962, P&B, 105min)
direção: François Truffaut - elenco: Jeanne Moreau, Oskar Werner, Henri Serre, Vanna Urbino, Boris Bassiak
Paris, início do século 20. O alemão Jules e o francês Jim se tornam grandes amigos. Eles se apaixonam pela mesma mulher, a impulsiva Catherine. Logo, os três boêmios se tornam um trio inseparável que busca aproveitar os prazeres da vida. Tem início um inusitado triângulo amoroso que se estende por décadas. Baseado no romance de Henri-Pierre Roché.


 (Le Dernier Métro, França, 1980, cor, 130min)
direção: François Truffaut - elenco: Catherine Deneuve, Gérard Depardieu, Jean Poiret, Andréa Ferréol
França,1942. A atriz Marion Steiner retoma a direção do Teatro Montmartre, que seu marido, o judeu Lucas Steiner, teve de abandonar para fugir dos nazistas. Ele agora vive escondido no porão do teatro e é dali que secretamente dá continuidade ao seu trabalho. Como primeiro espetáculo, Marion monta uma peça que é um projeto inacabado do marido. 

"Para quem gosta de filmes franceses está aí alguma dicas de filmes que será apresentado na mostra de Monsieur François Truffaut no Centro Cultural de São Paulo em Vergueiro"

Quem foi Truffaut?


Truffaut nasceu em Paris em 1932. Teve uma infância muito conturbada: jamais conheceu o pai biológico, sendo criado pelos avós, já que fora rejeitado pela mãe. Com a morte da avó, volta a viver com a mãe biológica - agora casada com o arquiteto Roland Truffaut. Rejeitado agora pelos dois, vê aguçada sua rebeldia, o que o levou a cometer alguns atos de delinqüência, como furtos ocasionais.
O crítico de cinema André Bazin o resgataria para a vida e para o cinema, abrindo-lhe as portas da crítica cinematográfica e para a revista Cahiers du Cinema, em que faria história com seus artigos contundentes e acalorados por um cinema autoral. Sua estreia como diretor aconteceu com o filme de curta-metragem Les Mistons (1957).
Em 1959, consagra-se com Os Incompreendidos, vencedor do prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes e um dos mais importantes representantes da Nouvelle Vague. A expressão foi cunhada pela jornalista François Giroud na revista L’Express para distinguir jovens cineastas franceses (Jean-Luc Godard, François Truffaut, Alain Resnais, Jacques Rivette, Claude Chabrol , Rohmer e outros) que tinham como preocupação fundamental a busca por um cinema autoral, um cinema que refletisse a mão forte do diretor.
Seguem outras obras fundamentais como: Atirem no Pianista(1960); Jules e Jim - Uma mulher para dois(1961); Beijos Proibidos (1968); Domicílio Conjugal(1970); A Noiva Estava de Preto (1967); O Último Metrô(1980) e tantos outros. Seu último filme foi Vivement dimanche!, de 1983. O cineasta morreria em 1984 na França.

Um comentário:

História para Todos disse...

A srta está assistindo a Amostra no Centro Cultural SP???
Nossa assisti os Incompreendidos, muito bom!
Abraços,
Douglas